03 May 2019 14:59
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<h1>João P. M. Lima/2018/Setembro</h1>
<p>São Paulo - Acordar cedo, ficar na sala de aula durante horas e desafiar uma maratona de provas. Podes parecer o cotidiano de vários estudantes que estão terminando o ensino médio, contudo essa é também a realidade de diversos brasileiros mais velhos que resolveram perseguir uma nova carreira profissional.</p>
<p>O número de pessoas com mais de trinta e cinco anos que prestarão a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) chega a 627.675, 9% do total de candidatos a prova. Os detalhes são do perfil do candidato do Enem 2013, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC). Pro coordenador do cursinho da Poli, Gilberto Alvare, o Giba, esse quadro é notado entre os alunos do curso pré-vestibular.</p>
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<p>A gente percebe a cada ano que o número de pessoas com uma maior idade aumenta. Fazer A Ponte No Brasil com o Enem, eles percebem outras experctativas e que não está tarde pra tentar. É uma faixa etária que volta a pensar com a universidade, completa Giba. O coordenador lembra embora o Enem está sendo usado no programa Ciência sem Fronteiras, por isso vários universitários estão prestando o check-up.</p>
<p>Pra Giba, mesmo com o tempo longe da instituição, os alunos costumam ser bem focados e dedicados pela hora de aprender. Esses alunos tem um repertório cultural enorme. Claro que essa dúvida independe da idade, mas são pessoas que leram mais revistas ou livros, que construíram um bom repertório. Que tem um conhecimento maior, explica. Ademais, ele diz, os candidatos mais velhos costumam permanecer menos nervosos na hora da prova. Uma coisa intrigante é que a pessoa que vai calma para a prova, costuma se sair melhor. O vestibular é um teste de resistência, física mesmo, sendo assim o aluno não poderá estar muito impaciente.</p>
<p>E a idade traz mais maturidade e controle de amargura, isso talvez pode socorrer na hora da prova, completa. Após anos longe da faculdade, Iri Kreutz Binko, 55, moradora de Prudentólis (PR), decidiu prestar o Enem para tentar uma vaga em medicina veterinária. Meu esposo faleceu em janeiro e isso me impulsionou mais. Mas minha intenção prontamente era retornar a entender. Nesta hora tem o Enem, se eu recolher uma sensacional nota posso conquistar entrar em uma escola. Vale muito a pena, diz.</p>
<p>Iri conta que trabalha na sua casa, mexendo com equipamentos de madeira. Antigamente, tínhamos uma firma, que fazia principalmente cabos de vassoura, tinha máquina e tudo. Hoje é mais um serviço manual, quando as pessoas pedem, eu faço muitas coisas pela madeira, como cadeiras, em residência mesmo, completa. Pra aprender, ela tem buscado as matérias por intervenção de livros e também pela internet.</p>
<p>Hoje a internet colabora bastante. Minha filha também tem me incentivado bastante. De madrugadinha, ao longo do dia, eu leio e dou uma estudada. Gosto muito de leitura e me faz bem, conta. A filha, por sinal, de 26 anos e já formada em filosofia, também precisa prestar o Enem. Eu acho que nunca é tarde.</p>
<p>Prontamente é o meu tempo. No fundo você almeja mais da vida. E depois, eu cinquenta e cinco de idade e a perspectiva de existência não é mais sessenta ou setenta anos, imagina, eu posso ir até 100 anos. Por isso eu aspiro fazer um investimento, reflexionar em ter minha própria clinica, conta.</p>
<p>Jane Batista Costa, quarenta e cinco anos, também resolveu desafiar os estudos novamente pra tentar uma vaga pela instituição. Lato Sensu, Stricto Sensu Ou MBA? o sonho de fazer psicologia pela Escola de São Paulo (USP), ela diz que vai prestar o Enem pra testar seus conhecimentos. Apesar de prestar o diagnóstico nacional, Jane diz que teu desejo mesmo desde moça é atravessar pela USP (o Enem não é usado na nota da USP) e, mesmo que não passe esse ano, vai prosseguir tentando. Pra atingir o sonho, se inscreveu em no curso pré-vestibular da Poli, onde estuda todas as tardes. Quando não está estudante, Jane, que mora em Franco da Rocha e tem um filho de vince e seis anos, dá aulas de reforço de caligrafias.</p>
